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Neste episódio: Finalmente falamos sobre o ENEM! Como é realizada a prova, pra que ela serve? Como calcular sua nota final. Isso e muito mais no Vida Estudantil episódio 15.
A prova
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi criado em 1998 e consiste em uma prova elaborada pelo Ministério da Educação (MEC), cujo objetivo inicial era avaliar o desempenho dos estudantes de escolas públicas e particulares que concluíram o ensino médio em todo o país. O objetivo é utilizar o resultado do exame para auxiliar o MEC na elaboração de políticas públicas para a melhoria do ensino brasileiro através dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
Histórico
Em 1998 foi aplicada a primeira prova. 157,2 mil alunos se inscreveram e, desses, 115,6 mil participaram de acordo com o IBGE. A prova consiste de 63 questões de caráter multidisciplinar e uma redação. Esse modelo foi mantido até o ano de 2008. A cada ano o número de alunos participantes aumentou até que, em 2004 o MEC instituiu o Programa Universidade para Todos (ProUni). O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais de 50% em instituições particulares, usando a nota do ENEM como um dos critérios para a concessão de bolsas.
Em 2009, tanto a prova como a utilização dos seus resultados sofreram grandes modificações. A prova passou a ser composta por 180 questões e uma redação e também passou a servir como certificação de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), substituindo o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Em 2010 quando a plataforma do Sistema de Seleção Unificada veio ao ar, o exame começou a ser utilizado como forma de seleção parcial ou total para o ingresso em algumas instituições de ensino superior.
Já em 2011, foi criado o programa Ciências Sem Fronteiras (CSF), em que o principal objetivo era o de proporcionar a experiência de parte da formação acadêmica em instituições de excelência de outros países e do qual era tido como principal requisito ter atingido um total de 600 pontos no ENEM
Nesse processo o exame foi se popularizando e o modelo de prova se consolidando. Com isso o número de inscritos vêm quebrando recordes a cada edição, chegando a atingir aproximadamente 9,5 milhões de inscritos em 2014 e, nessa última edição, ENEM 2016, houve um registro de cerca de 9,2 milhões de candidatos.
Formato da Prova
De 1998, quando ocorreu a primeira edição do exame, até 2008 a prova era composta por 63 questões objetivas de caráter interdisciplinar e uma proposta de redação, tinha uma duração total de 5 horas e era aplicada em um único dia. Em 2009 o exame passou a consistir em uma prova de 180 questões e uma proposta de redação. As 180 questões são divididas em 4 grandes áreas: Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. Lembrando que a escolha da língua estrangeira é feita no ato de inscrição. Cada área consiste de 45 questões, atribuindo uma nota ao aluno. No total, o exame é constituído de 5 notas, uma para cada área e uma nota de 0 a 1000 dada para a redação do aluno.
Conteúdo das Provas
Cada grande área compreende o conteúdo de uma ou mais disciplinas que são obrigatórias durante a formação básica, a divisão das 180 questões é dada da seguinte forma:
- 45 questões relacionadas às Ciências da Natureza e suas Tecnologias (Biologia, Física e Química);
- 45 questões relacionadas às Ciências Humanas e suas Tecnologias (História, Filosofia e Sociologia);
- 45 questões compondo a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Língua portuguesa, Literatura, Língua estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da informação e Comunicação);
- 45 questões da grande área de Matemática e suas Tecnologias (Matemática);
- Uma sugestão de redação com tema direcionado, valendo de 0 a 1000.
O exame é divido em dois dias. No primeiro dia os candidatos têm 4h30m para resolver as 45 questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias e as 45 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e, no segundo dia, 5h30m para as 45 questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, 45 questões de Matemática e suas Tecnologia e para a elaboração de uma redação que deve ser no estilo dissertativa-argumentativa. É natural que haja uma constante tentativa de previsão do tema da redação do ENEM. Em geral, o tema está relacionado às notícias e polêmicas que ocorrem no Brasil e no mundo, isto é, aos acontecimentos cotidianos recentes que receberam grande destaque. Refletindo esse quadro, os temas a partir de 2009 foram:
- 2009: O indivíduo frente à ética nacional;
- 2010: O trabalho na construção da dignidade humana;
- 2011: Viver em rede no século 21;
- 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século 21;
- 2013: Lei seca: efeitos da implantação da lei no Brasil;
- 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil;
- 2015: A persistência da violência contra a mulher no Brasil;
- 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.
Cálculo das Notas
Para entender como funciona o cálculo da nota do ENEM é preciso entender antes duas teorias: a Teoria Clássica dos Testes (TCT), e a Teoria da Resposta ao Item (TRI). De 1998 até 2008 os alunos eram avaliados de acordo com o total de questões certas em relação ao total de 63 questões. Essa é a Teoria Clássica dos Testes que avalia o aluno pela quantidade de questões certas, de acordo com a qual um aluno que acertar 60 questões terá um melhor desempenho que um aluno que acertar 50 questões. Essa forma de avaliação traz alguns problemas e pode maquiar resultados, não sendo a melhor forma de avaliação considerando-se que as provas são de conhecimentos distintos, com graus de dificuldade diferentes sendo aplicadas em diferentes épocas. Todas essas variáveis podem influenciar os resultados fazendo com que a nota absoluta de um aluno não reflita sua fluência nas diferentes áreas de conhecimento que o ENEM avalia.
A partir de 2008, houveram mudanças na determinação das notas, passando a seguir a Teoria de Resposta ao Item. Essa Teoria não leva em consideração apenas a quantidade de respostas certas pelo total de questões de cada prova. Ao invés disso, a TRI leva em consideração a dificuldade das questões e a coerência de acertos de cada aluno em relação a todas as questões que formam a prova. Para entender como isso funciona, é necessário explicar primeiro o conceito de escala de dificuldade de cada questão. Essa escala é construída com base em dois fatores:
Primeiro: valor de posição ou de referência. Esse valor corresponde a 500 e deve refletir o conhecimento médio de um aluno que está terminando o ensino médio. No manual do candidato de 2013 é dito que esse valor representa o desempenho médio dos alunos da rede pública que fizeram a prova em 2009.
Segundo: fator de dispersão que tem valor de 100 e representa a medida de variabilidade média das notas em relação ao desempenho médio dos alunos, isto é, o desvio padrão.
Toda essa escala foi criada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e tem como objetivo medir o conhecimento, ou a proficiência dos alunos, nas quatro áreas contempladas pela prova do ENEM.
Sendo assim, um aluno com nota igual a 600 no exame do ENEM de 2012 significa que ele tem proficiência com uma unidade de desvio padrão acima da proficiência média dos concluintes de 2009. Com isso, é possível criar uma escala (ou uma régua) em que o meio da escala está a nota 500 e as demais notas são alocadas a partir da nota média. Assim, a nota de um aluno pode ter qualquer valor real dentro dessa escala. Além disso, a nota mínima e máxima não necessariamente são 0 e 1000, ou seja, ainda que um aluno erre todas as questões, sua nota não necessariamente será 0, assim como, ainda que o aluno acerte todas as 45 questões, sua nota pode ser diferente de 1000. As notas mínimas e máximas dependem basicamente da dificuldade da prova. Se a prova for composta majoritariamente por questões fáceis, a nota máxima tende a ser menor, enquanto que em uma prova com itens majoritariamente difíceis, a nota mínima tende a ser maior.
Dessa forma, as notas máximas e mínimas de cada prova dependem apenas dos tipos de questões da prova e não dos candidatos e,mais do que isso, como todas as provas possuem a mesma escala, as notas são comparáveis, mesmo que a pontuação mínima e máxima de cada prova sejam diferentes. As notas então devem ser comparadas de acordo com o que esses valores representam pedagogicamente em cada área.
A TRI se baseia em três parâmetros com significados distintos:
- Parâmetro de discriminação;
- Parâmetro de dificuldade;
- Parâmetro de acerto casual.
O parâmetro de discriminação está relacionado com o quanto que determinada questão é capaz de diferenciar os participantes que dominam dos participantes que não dominam determinada área do conhecimento que a questão aborda.
O parâmetro de dificuldade se relaciona com a dificuldade da questão dentro da área avaliada pela questão. É importante que existam questões de diferentes dificuldades em uma prova para que ela seja bem elaborada e reflita adequadamente o nível de habilidade de cada candidato
O parâmetro de acerto casual determina a probabilidade de um candidato que não domine a habilidade de determinada questão e acerte a questão. Em outras palavras, esse parâmetro determina o quão provável é acertar determinada questão por “chute”.
Com base nesses parâmetros, a nota final de cada participante leva em consideração a coerência do candidato na prova. Assim, um candidato que acerte as questões consideradas mais difíceis e erre as fáceis, terá uma nota menor que um candidato que acerte as questões consideradas mais fáceis e erre as difíceis, supondo que ambos acertem o mesmo número de questões.
O cálculo da nota do ENEM não é o único a ser feito utilizando esse método. Outros exames brasileiros também utilizam a TRI como, por exemplo, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). No exterior, a TRI vem sendo utilizada em diversos países, como Estados Unidos, França, Holanda, Coréia do Sul, China e países participantes do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) . Além disso, oTOEFL, famoso exame de proficiência em língua inglesa, também utiliza a TRI.
Já à prova de redação pode ser atribuída uma nota de 0 a 1000 pontos, cuja correção leva em consideração os seguintes critérios:
- Domínio da norma padrão culta da língua portuguesa;
- Compreensão da proposta de redação;
- Seleção e organização das informações;
- Demonstração de conhecimento da língua necessário para argumentação do texto;
- Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais.
Além disso, o candidato pode ter sua redação zerada caso a mesma se enquadre em algum dos seguintes critérios:
- Fuga total do tema;
- Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa;
- Texto com até sete linhas;
- Impropérios, desenhos ou outras formas propositais de anulação, ou parte do texto deliberadamente desconectada ao tema proposto;
- Desrespeito aos direitos humanos;
- Redação em branco, mesmo com texto em rascunhos;
- Cópia do texto motivador;
- Redação que apresente parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
Informações Importantes
- Por volta do mês de março o MEC divulga as datas importantes do ENEM. É bom estar ciente para não perder os prazos;
- Para se inscrever é necessário pagar uma taxa de inscrição, que na última edição foi de R$ 68,00;
- É possível conseguir isenção da taxa de inscrição. Para alunos que estão concluindo o ensino médio no ano de aplicação da prova esse processo é feito de forma automática, mas também podem solicitar isenção da taxa de inscrição aqueles que declararem ser pertencentes de família de baixa renda, ou estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica;
- O ENEM também conta com o atendimento diferenciado em diversas situações como no caso de deficientes físicos, gestantes, sabatistas, deficiência intelectual, déficit de atenção, autismo e outros. Essas regras estão sendo aprimoradas a cada edição. Uma vez que o participante informe, no ato da inscrição, sua deficiência e/ou condição especial e os recursos necessários para a realização da prova o atendimento diferenciado é um direito.
Dicas e Sugestões
- Leia o edital na íntegra;
- Fique atento aos motivos que podem levar à sua desclassificação, sobretudo aos avisos dados na sala antes do início da prova;
- Conheça o local da prova com antecedência, faça uma visita para saber como chegar e o tempo que você precisa;
- Se organize para chegar no local de prova, pelo menos, 1h antes do início do exame;
- Se certifique de que está levando para a prova: caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, documento de identificação original com foto válido e cartão de confirmação da inscrição, tudo isso é especificado no Edital;
- As provas são extensas e cansativas, leve algo para comer e também para beber. Um lanche leve, coisas que não estrague fácil. De preferência leve coisas que você tem o costume de comer nos intervalos de estudo.
Certificação de Conclusão do Ensino Médio
O Ministério da Educação juntamente com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Anísio Teixeira criaram portarias que especificam como conseguir o certificado de conclusão do ensino médio através do ENEM. Para isso, além de participar do exame e obter uma pontuação igual ou superior a 450 pontos em cada uma das quatro grandes áreas e a 500 pontos na redação, o candidato deve completar 18 anos até o dia da primeira prova do ENEM, ter concluído o ensino fundamental, indicar no ato de inscrição a intenção de utilizar a nota para obter o certificado de conclusão do ensino médio e também escolher uma instituição certificadora, que são instituições habilitadas que emitem o certificado de conclusão do ensino médio através da realização do ENEM. Para isso só são aceitos os resultados no último ENEM realizado.
Caso o candidato não consiga atingir a pontuação mínima em alguma das provas ele não terá o direito de solicitar o certificado, mas pode requerer uma declaração de proficiência para as áreas em que teve esse requisito cumprido, e pedir equivalência nas matérias que obteve a nota acima da média em cursos supletivos.
ProUni
O Programa Universidade para Todos (Prouni) instituído em 2004 e criado pela Lei nº11.096, de 13 de janeiro de 2005, consiste de um programa do Ministério da Educação que concede bolsas de estudo integrais ou parciais de 50% em instituições privadas de ensino superior. O candidato deve ter participado da edição do ENEM do ano imediatamente anterior, ter 450 pontos na média das provas e não pode ter zerado a redação.
Para ser bolsista do ProUni o estudante deve ser brasileiro e se enquadrar em pelo menos uma das seguintes condições:
Ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou na rede privada, na condição de bolsista integral da própria escola;
- Ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em escola da rede privada, na condição de bolsista;
- Ser pessoa com deficiência;
- Ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Nesses casos não há requisitos de renda.
Para concorrer às bolsas integrais o candidato deve ter renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para as bolsas parciais de 50%, a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
SISU
O Sistema de Seleção Unificada (SISU) é uma plataforma digital, gerenciada pelo Ministério da Educação (MEC) através da qual, desde janeiro de 2010, instituições de ensino superior, que aderiram totalmente ou parcialmente aos resultados do ENEM como forma de seleção, oferecem vagas aos que realizaram o exame.
As inscrições para o SISU ocorrem antes do início do ano letivo de cada semestre e não é cobrada nenhuma taxa. Todo o processo é online. As instituições que participam tanto no primeiro semestre quanto no segundo, bem como as vagas que serão ofertadas são disponibilizadas na plataforma. Para saber como funciona e esclarecer as suas dúvidas, você pode acessar a página do SISU e ir na seção “tire suas dúvidas” da qual retiramos o trecho a seguir:
“Como Funciona?
O processo seletivo do Sisu possui uma única etapa de inscrição. O candidato faz suas opções de inscrição dentre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu, definindo se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência ou às vagas destinadas a políticas afirmativas. Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada.
Ao final da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem e eventuais ponderações. Serão considerados selecionados somente os candidatos classificados dentro do número de vagas ofertadas pelo Sisu em cada curso, por modalidade de concorrência. A cada chamada, os candidatos selecionados têm um prazo para efetuar a matrícula na instituição, confirmando dessa forma a ocupação da vaga.
Após as chamadas regulares do processo seletivo, o Sisu disponibilizará às instituições participantes uma Lista de Espera a ser utilizada prioritariamente para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas. Para participar da Lista de Espera do Sisu, o candidato deve manifestar o interesse no prazo especificado no cronograma.”
Resultados do ENEM como forma de seleção para o ingresso em universidades de Portugal
Desde de 2014, após uma mudança na legislação portuguesa que regulamentou a criação de processos seletivos para estrangeiros nas universidades do país, alunos participantes do ENEM podem se candidatar à vagas em algumas universidades de Portugal que fazem parte desse acordo interinstitucional apresentando os resultados obtidos no exame.
A Universidade de Coimbra (UC) é uma universidade pública localizada em Coimbra, uma das universidades mais antigas do mundo e a maior e mais antiga de Portugal. Foi a primeira instituição a aderir ao ENEM “brasileiro” como forma de seleção, o que ocorreu em março de 2014.
Cabe lembrar que apesar de serem universidades públicas são cobradas taxas mensais e anuais. Esses acordos não envolvem transferência de recursos e não preveem financiamento estudantil por parte do governo brasileiro.
Tanto o desempenho mínimo para poder se candidatar à universidade e às vagas ofertadas, quanto os custos e mensalidades variam de acordo com a universidade.
Até agora 18 instituições, através de 13 convênios interinstitucionais, participam dessa iniciativa de cooperação entre os países. São elas:
- Universidade de Coimbra;
- Universidade de Algarve;
- Instituto Politécnico de Leiria;
- Instituto Politécnico de Beja;
- Instituto Politécnico do Porto;
- Instituto Politécnico de Portalegre;
- Instituto Politécnico do Cávado e do Ave;
- Instituto Politécnico de Coimbra;
- Universidade de Aveiro;
- Instituto Politécnico de Guarda;
- Universidade de Lisboa;
- Universidade do Porto;
- Universidade da Madeira;
- Instituto Politécnico de Viseu;
- Instituto Politécnico de Santarém;
- Universidade dos Açores;
- Universidade da Beira Interior;
- Universidade do Minho;
Links comentados no programa:
Entenda sua nota do ENEM – Guia do participante 2012
A redação no ENEM 2012 – Guia do participante
Certificação de Conclusão do Ensino Médio – INEP
Programa Universidade para Todos (ProUni)
Sistema de Seleção Unificada (SISU)
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