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Conheça todas as atividades “complementares” ou paralelas que as universidades oferecem ao longo dos cursos de graduação.
Hoje conversamos sobre as principais atividades possíveis de se participar ao longo da graduação. Algumas delas oferecem bolsas para os participantes. Além dessas atividades, existem outros recursos que os alunos podem se inscrever caso se encontrem em uma situação de vulnerabilidade econômica. Conheça todas essas possibilidades no episódio de hoje do VECast, começando por uma breve descrição e aviso acerca da graduação.
Graduação
Antes de mais nada, é importante avisar que a carga horária dos cursos de graduação é consideravelmente extensa. Alguns cursos chegam a ser em horário integral. Assim, é importante dedicar tempo para as disciplinas cursadas a cada semestre, para que a faculdade não se torne uma enorme bola de neve que nunca termina. Dessa forma, é importante saber julgar o melhor momento para começar uma atividade paralela ao curso de graduação. De nada adianta você começar uma iniciação científica (IC) e, por falta de disciplina, acabar reprovando algumas matérias para manter o trabalho de IC.
Aqui no VECast, já abordamos assuntos relacionados à organização dos estudos e indicamos os seguintes episódios complementares a esse:
- 7 dicas para aumentar a produtividade dos seus estudos – VE 1
- 6 dicas para se preparar para falar em público – VE 5
- Procrastinar é viver – VE 12
Além disso, você pode conferir a carga horária mínima de cada curso de graduação neste relatório desenvolvido para o ministério da educação (aguardando homologação).
Iniciação Científica
A Iniciação Científica consiste em uma modalidade de pesquisa acadêmica, científica e tecnológica para alunos da graduação. A ideia é apresentar aos alunos da graduação a cultura científica, ensinando-os a pesquisar, estimulando a criatividade, e tornando-os alunos críticos e inovadores. Na IC, o aluno desenvolve um projeto científico sob a supervisão de um orientador qualificado (um professor da universidade), adquirindo um bom conhecimento em uma área de pesquisa específica, o que o ajuda a descobrir se possui vocação para a pesquisa científica.
Os alunos podem participar da IC como bolsistas ou voluntários. As bolsas são financiadas por instituições de fomento à pesquisa, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em nível federal e as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), em nível estadual. No caso de cursos de licenciatura, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) oferece bolsas para o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) com o objetivo de aperfeiçoar e valorizar a formação de professores para a educação básica.
Grupos PET
O Programa de Educação Tutorial (PET) é composto por um grupo de estudantes que desenvolvem atividades sob a tutoria de um docente responsável com o objetivo de melhorar os cursos de graduação. O PET oferece bolsas equivalentes às de IC e conta com um número máximo de 12 alunos bolsista, podendo contar também com alunos voluntários. O PET se baseia em três pilares: Ensino, Pesquisa e Extensão.
Equipes de competição
Muitas vezes o conteúdo dado pelas universidades é bem teórico. Isso ocorre porque em geral, bons profissionais dominam a teoria relacionada ao trabalho que é desenvolvido por eles. Se por um lado uma teoria sólida é essencial, por outro pode ser desmotivante não saber onde ou como aplicar essa teoria ao longo do curso. É aí que as equipes de competição entram para incentivar a aplicação de conceitos aprendidos ao longo do curso no mundo real. As equipes proporcionam um ambiente de interação de estudantes dos mais variados cursos sob o comando de um ou mais capitães e se preparam para competições específicas, enfrentando o desafio de estarem bem preparadas para competir e fazer bonito. Dentre as equipes que conhecemos, destacam-se as de corrida com carros movidos a combustão e elétricos e as de competições relacionadas à construção, controle a interação de robôs.
Empresas júnior
Assim como as equipes de competição, as empresas júnior oferecem um ambiente de aplicação de diversos conceitos trabalhados em sala de aula. O principal objetivo é colocar o aluno para experimentar um ambiente profissional e desenvolver qualidades que apenas seriam desenvolvidas no mercado de trabalho, o que pode dar um diferencial importante para os estudantes que participam dessas empresas.
Monitorias
As monitorias oferecem uma grande oportunidade para alunos desenvolverem habilidades relacionadas à transmissão de conteúdo de sala de aula. Os monitores podem receber uma bolsa fornecida pela universidade com valor equivalente à bolsa de iniciação científica. O objetivo da monitoria é dar a oportunidade para um aluno que foi bem em determinada disciplina de auxiliar seus colegas tirando suas dúvidas e auxiliando nos estudos dessa determinada matéria. Essa atividade pode ser interessante para motivar os alunos a considerar uma carreira ligada à docência.
Extensão
A constituição brasileira, em seu artigo 207, diz que “As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”. Assim, é possível notar que a extensão tem um papel importante no papel da universidade. As atividades de extensão constituem-se de práticas acadêmicas que interligam a universidade e a comunidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa, proporcionando a formação do profissional cidadão através da busca constante doo equilíbrio entre as demandas sociais e as inovações que surgem do trabalho acadêmico.
Alunos em vulnerabilidade econômica
Embora não estejam ligadas a uma atividade em si, as universidades oferecem bolsas de auxílio para alunos em vulnerabilidade econômica como um incentivo para não abandonarem seus cursos. Existem diversas bolsas que variam de acordo com a necessidade dos alunos e a disponibilidade das instituições. Se você se encontra nesse quadro, informe-se sobre a possibilidade de receber essa bolsa em sua instituição de ensino.
Carreira acadêmica
Se você tem o perfil de um pesquisador acadêmico ou cientista, ao terminar a universidade você pode concorrer a bolsas de mestrado e, posteriormente, doutorado para ingressar na carreira acadêmica. Em breve falaremos mais detalhes sobre essa carreira em episódios futuros. Fique ligado!
Participantes desse episódio
Felipe Cabral
Juliano Ramaldes
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Crédito das músicas de fundo
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